José Sócrates acusou, este sábado, toda a oposição de nunca ter apresentado alternativas ao longo dos quatro anos do seu Governo, durante a apresentação do manifesto eleitoral do partido para as europeias, em Lisboa.
Acerca da campanha eleitoral, o secretário-geral do PS aceitou debater questões nacionais: «Vamos a elas. Nós temos as nossas ideias, as nossas propostas e o nosso rumo e queremos debatê-los.»
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«Mas quero chamar a atenção desses que querem discutir questões nacionais que o que estará em causa não é apenas a avaliação do Governo, é também a avaliação de uma oposição que ao longo destes quatro anos não foi capaz de construir nem uma alternativa, nem uma proposta nem uma ideia que os portugueses possam seguir», criticou.
Para o primeiro-ministro, a 7 de Junho «há uma escolha a fazer», a «questão eterna entre a direita e a esquerda», sendo que «o radicalismo político nunca construiu nada no país nem na Europa».
Sócrates falou sobre o cabeça-de-lista do PS Vital Moreira, uma garantia de uma campanha com «elevação», criticando aqueles que querem «entregar-se ao radicalismo e ao caciquismo baseado apenas na maledicência e no ataque aos outros».
«Não queremos fazer desta campanha um espectáculo lamentável de quem só sabe entregar-se ao ataque aos outros, à maledicência e ao caciquismo», criticou, sem especificar os alvos.
Na sua intervenção, Vital Moreira falou à esquerda e comprometeu-se a lutar por uma Europa «mais social», esquecida pela «maioria de direita» da UE.
«Precisamos de um novo rumo, de um novo paradigma que assente na economia social de mercado, numa nova Europa social, nos valores da igualdade e da solidariedade, em mais democracia e mais cidadania na UE. Esta é a nossa alternativa para um novo rumo para a Europa», disse.
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