O PS considerou esta terça-feira que a escolha de Paulo Rangel como cabeça-de-lista do PSD às europeias «é reveladora do esgotamento de opções» da líder do partido social-democrata, que preferiu um nome do «aparelho mais próximo», escreve a Lusa.
Manuela Ferreira Leite anunciou que o líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, é o cabeça-de-lista do partido às eleições de 7 de Junho para o Parlamento Europeu.
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Reagindo em declarações à agência Lusa ao anúncio, o porta-voz do PS, Vitalino Canas, sustentou que a «escolha é reveladora do esgotamento de opções a que a líder do PSD chegou».
Rangel escolhido para «ruptura» com política de «engano»
Segundo o porta-voz socialista, Manuela Ferreira Leite preferiu um nome «fiel» a ela, do «aparelho mais próximo» do partido, «destoando muito das expectativas criadas com algumas figuras» do PSD.
Para Vitalino Canas, a líder dos sociais-democratas «não teve condições para encontrar um candidato de mais alto perfil», com «uma capacidade maior de se estender à sociedade civil».
Dificuldades internas
Entretanto, o cabeça-de-lista do PS às eleições europeias, Vital Moreira, congratulou-se por o PSD ter superado «as dificuldades internas» na escolha do seu cabeça-de-lista e revelou «respeito» pela opção de Paulo Rangel.
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Reagindo em declarações à agência Lusa ao anúncio, Vital Moreira congratulou-se por o PSD «ter finalmente resolvido as dificuldades internas na escolha dos seu cabeça-de-lista».
«Quanto ao mérito da escolha, compete aos militantes do PSD ajuizarem, não a mim», frisou, ressalvando o «respeito» que o nome de Paulo Rangel lhe merece.
O cabeça-de-lista do PS espera que, com Paulo Rangel, possa contribuir para «um debate à altura, substantivo» de ideias.
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