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Ferreira Leite diz que travou «desastre» na compra de submarinos

Líder do PSD aponta que se pretendia adquirir três navios em vez de dois

A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, garantiu este sábado que a compra de dois submarinos só não foi «um verdadeiro desastre» para as contas públicas graças à sua intervenção no sentido de diminuir os encargos, noticia a Lusa.

Governo recusa comentar declarações de Ferreira Leite

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O semanário Sol noticia que «o impacto que terá no défice das contas públicas a compra de dois novos submarinos já foi escolhido pela equipa de José Sócrates como um dos temas da frente de combate político ao PSD» e que o assunto servirá para atacar a líder da oposição.

«Manuela Ferreira Leite teve uma intervenção directa neste dossiê, quando era ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso, e esse facto vai ser usado como arma de arremesso contra o PSD durante a campanha eleitoral», escreve o jornal.

Ao falar aos jornalistas em Tondela (Viseu), à margem do congresso distrital autárquico do PSD, Manuela Ferreira Leite admitiu que este até é um tema que lhe agrada debater, porque esteve nele «muito envolvida, mas no sentido contrário àquele em que é dada a notícia».

Referiu que, durante o Governo de António Guterres, do qual fazia parte José Sócrates, tinha sido lançado um concurso «para três submarinos, em condições absolutamente lesivas do interesse nacional em termos de taxa de juro».

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«Eram três submarinos com uma taxa de juro de sete por cento, na altura em que a taxa de juro - mesmo no mercado, não era preciso ser para o sector público -, era de um por cento, 1,5 por cento», referiu.

Neste âmbito, enquanto líder da bancada do PSD, lutou «violentamente contra isso» e, após a eleição de Durão Barroso para primeiro-ministro, na condição de ministra das Finanças, conseguiu que «passasse de três para dois submarinos e que os encargos com a dívida fossem menos de metade».

«Portanto, eu estou bem satisfeita pelo facto de esse assunto vir à baila, porque significa que se isso não é um verdadeiro desastre a mim se deve», frisou.

A líder social-democrata lembrou ainda que nessa altura o PS atacou esta posição com o argumento de que se estava «a arranjar uma lei de programação militar semelhante à da Argélia».

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