Numa manhã atípica de campanha, que começou tímida, e com ruas quase desertas, no Cadaval - onde Maria José Nogueira Pinto, que corre em quarto lugar pelo distrito de Lisboa às legislativas, marcou presença -, Manuela Ferreira Leite seguiu para as Caldas da Rainha, onde garantiu aos jornalistas que não vai «continuar com distracções».
Num passeio pelo centro da cidade, a líder do PSD foi questionada, mais uma vez, sobre a polémica do TGV, agora sobre se Durão Barroso lhe transmitiu as preocupações de Bruxelas com a eventual suspensão da alta-velocidade. Mas para Ferreira Leite, as preocupações são as do país. O resto são distracções. «Enquanto andarmos com distracções para não falarmos nos reais problemas das pessoas mal estamos nós; e não vou continuar com distracções. Só falarei sobre os problemas do país».
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E quais são? «Desemprego, o problema das PME, a situação em que está a agricultura, os reformados, a carga fiscal: são esses os problemas do país» e só esses que ocupam Ferreira Leite.
Prova dessa postura da líder do PSD, recusa-se a fazer «comentários a comentários» ou a «continuar com distracções», a propósito das críticas do ministro Luís Amado, feitas ontem à noite, que acusou Ferreira Leite de pôr em causa décadas de bom relacionamento com Espanha.
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