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Pequenas laranjas muito «azedas»

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Recados, bocas e ideias. As melhores frases saídas do XXX Congresso do PSD e os desabafos de bastidores. Sabe o que são «lusoambulantes»? Leia aqui o aviso de Santana - «Ninguém manda em mim» - o «défice de confiança» em José Sócrates e a nega de Ferreira Leite ao líder

Mesmo sem se dirigir aos militantes do púlpito principal, Pedro Santana Lopes foi uma figura central do XXX Congresso do PSD, em Torres Vedras. Algumas das afirmações mais marcantes são suas: «Gostam muito de falar nas costas», acusou quando questionado sobre as afirmações de alguns analistas e comentadores políticos quanto ao facto de não ter realizado ontem a tão esperada intervenção na reunião social-democrata.

E porque não falou aos militantes? Por «falta de disposição». Mas Santana está é mesmo farto das análises políticas. «Se falo e os militantes reagem é porque tiro protagonismo. Se não falo é porque estou zangado».

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A «indisposição» associa-se a uma «constipação» e à ida de um funeral de um «amigo» [Fausto Correia].

Portugal versus Venezuela

«As maiorias não se medem ao quilos» foi outra afirmação curiosa do Congresso. Desta vez pela boca do novo líder, que não alcançou maioria no Conselho Nacional.

Mas no decorrer dos trabalhos, ainda houve tempo para uma localização geográfica para Portugal, considerando que estamos «mais próximos da Venezuela e de Hugo Chávez» com os tiques autoritários do actual Governo.

Tão empenhado como os «mosqueteiros» Alberto João Jardim, apoiante de Marques Mendes nas directas, garantiu que agora é «um por todos e todos por um».

Futebol e política

Já Zita Seabra, ex-apoiante de Marques Mendes e convidada por Menezes para a vice-presidência do PSD, afirmou que no partido e na política «quando se perde não se leva a bola para casa».

E Marques Mendes levou a bola para casa? «Dirigiu-se ao congresso com uma mensagem», lida pela presidente da mesa, Manuela Ferreira Leite, «um sinal de que não é o caso de ter levado a bola para casa», disse a deputada social-democrata.

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Habituado a comentar futebol, o novo vice-presidente do PSD Fernando Seara, presidente da Câmara de Sintra, não escapou as metáforas desportivas, mas falou em «equipa de râguebi e futebol». E a equipa do presidente do partido terá de ser «suficientemente capaz para agregar e para fazer perceber as diferenças».

A maldição dos notáveis

Entre elites, pseudo-elites, notáveis e ausências bem notadas, Castro Almeida, autarca de S. João da Madeira, que concorreu ao Conselho Nacional e elegeu 16 mandatos - quase tantos como a lista do líder - acabou por definir o tema, tão falado neste congresso, como o caso da «maldição dos notáveis»...

Virgínia Estorninho, militante «histórica», mas não pseudo-elite, arrancou um grande aplauso quando lamentou que pela «a primeira vez, não veja aqui a comissão politica nacional a passar o testemunho aos novos líderes. E isto dói, porque não é assim que se faz politica».

«Lusoambulantes»

Entre muitos anónimos para o grande público, um delegado social-democrata inventou uma nova nacionalidade. «Os lusoambulantes». Pessoas que «nascem nas ambulâncias a caminho do hospital» porque o Governo resolveu «fechar maternidades».

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E o público feminino, que não arredou pé do pavilhão até às 2 horas da madrugada, lamentou a ausência de Santana Lopes no palco do Congresso. «Só ele me anima», dizia uma delegada desapontada. «Mas porque é que ele não fala? Não o deixam falar?»

Veja o espaço do congresso de forma interactiva. Coloque o cursor nas imagens e viaje pela sala

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