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«Tenho pena que Passos Coelho não esteja cá»

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Agostinho Branquinho substituiu o líder parlamentar demissionário do PSD e faz um balanço do primeiro debate quinzenal com o primeiro-ministro com nova liderança no partido

O deputado social-democrata Agostinho Branquinho disse, esta quarta-feira, que tem «pena que Pedro Passos Coelho não esteja» na bancada parlamentar do PSD. Declarações ao tvi24.pt depois do primeiro debate quinzenal com o Governo, no Parlamento, onde substituiu o líder parlamentar do PSD.

«Por todo o seu percurso, pelo homem que é, tenho pena que Pedro Passos Coelho não esteja cá», disse Agostinho Branquinho, que foi director de campanha de Aguiar-Branco, nas eleições internas do PSD.

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Instigado pelo tvi24.pt a fazer um balanço do debate e da forma como foi preparado, o deputado garante que «foi exactamente da mesma maneira». «Já trabalhei com três lideranças distintas. Com todos eles o método é o mesmo: reunimos, seleccionamos os temas e tentamos perspectivar o que é trazido pelo Governo», explicou.

«Quando o líder não está, como é o caso, articulamos com ele algumas questões», acrescentou.

O «guião» de Sócrates

Agostinho Branquinho considera que o debate correu bem ao PSD e reforçou as críticas ao primeiro-ministro que já tinha feito durante o plenário. «Foram apresentadas questões concretas ao primeiro-ministro. O senhor primeiro-ministro é que não respondeu a nenhuma», acusou.

«O senhor primeiro-ministro traz um guião para estes debates. Um guião simples: dizer que os partidos da oposição não apresentam propostas, como se isso fosse nossa obrigação e não do Governo. (...) Para ele, parece que o Governo devia fazer oposição e a oposição é que devia governar», sublinhou.

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Agostinho Branquinho garante que o facto de ter substituído, esta quarta-feira, o líder parlamentar (ausente de férias no estrangeiro), não o coloca na corrida à presidência da bancada parlamentar do PSD. Não é um prenúncio, assegura, de que será o substituto de Aguiar-Branco.

O PSD tem congresso ordinário marcado para 09, 10 e 11 de Abril, em Cascais. E só depois deverá escolher a nova liderança do grupo parlamentar. Se isso acontecerá antes de 21 de Abril, dia em que o partido tem agendada uma interpelação ao Governo, no Parlamento, Agostinho Branquinho diz que é uma incógnita.

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