«Basta de 11 anos de política socialista». «Basta de 11 anos disto». «Basta». O discurso inflamado num jantar com militantes no Porto serviu para fechar a campanha europeia a Norte, uma vez que amanhã, sexta-feira, o candidato social-democrata estará em Lisboa para gastar os últimos cartuchos antes da votação de domingo.
Com as legislativas como pano de fundo, e na fundação Cupertino Miranda, numa sala pequena, mas apinhada - que levou muitos militantes a tentarem ouvir o discurso da rua -, Paulo Rangel não tem dúvidas: «Votar no PSD é votar na alavanca de Portugal».
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Mas Rangel não desconhecerá que a passagem pelo distrito do Porto foi também ela uma «alavanca» da campanha social-democrata, que entra sexta-feira no último dia com acções agendadas para Lisboa.
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Se o candidato do PSD às europeias promete «voltar a colocar Portugal no mapa da Europa», depois de Sócrates e o PS terem «afastado» o país dos padrões europeus, já a líder social-democrata, que fechou as intervenções, questionou a plateia sobre o «interesse por detrás das obras megalómonas» programadas pelo Governo.
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«Não há contratos feitos, nem papéis assinados», garantiu, sublinhando que «se todos são contra» estas obras «é preciso perguntar qual o interesse que está por detrás desta decisão a três meses de eleições».
Estas grandes obras públicas, contestadas pelo PSD, deixarão um «factura insuportável para as gerações mais novas», que a ficarão a pagar por «20 ou 30 anos», garante a líder «laranja». Mas já com as próximas eleições no horizonte, Ferreira Leite assegurou aos militantes que «o PSD não irá permitir este facto consumado».
Até porque, segundo a líder «laranja», o PSD vai «ganhar a próxima eleição... Mas «ganhando ou não», conclui Ferreira Leite, tenho a «certeza que ninguém vai baixar os braços».
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