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RTP: PS questiona Governo sobre retoma de emissões de onda curta

Socialistas referem que suspensão das emissões de onda curta privou os que ouviam a RDP em mobilidade ou em sítios mais isolados

O socialista, eleito pelo círculo da Europa, pergunta ao ministro Poiares Maduro se o Governo admite a possibilidade de retomar as emissões em onda curta e se já realizou o estudo sobre esta operação.

O deputado socialista Paulo Pisco perguntou esta quinta-feira ao Governo se a RTP pretende retomar as emissões em onda curta, considerando que a sua suspensão, há quase quatro anos, causou um «prejuízo gratuito» para as comunidades e a língua portuguesa.

Num requerimento entregue no parlamento e dirigido ao ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, o deputado socialista considera «inaceitável que se tenham suspendido as emissões de onda curta [em junho de 2011] e entretanto se tenha abandonado à progressiva degradação todo o valioso património do Centro Emissor de Pegões», avaliado em vários milhões de euros.

A suspensão das emissões em onda curta, que privou «todos aqueles que ouviam a RDP em mobilidade ou em sítios mais isolados do planeta», foi «sempre muito contestada e ainda hoje continuam a surgir reclamações», refere.

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«Passados todos estes anos, não pode o Governo continuar sem justificar a suspensão das emissões em onda curta, sem dizer se fez ou não o estudo de avaliação sobre a importância das emissões, na medida em que nada se conhece neste domínio nem deixar de dar uma resposta à situação do património do Centro Emissor de Pegões.»

Quanto ao Centro Emissor de Pegões, Paulo Pisco questiona em quanto está avaliado o património e «por que razão o Governo nada fez para impedir a sua progressiva degradação» e se chegaram a haver propostas para a sua venda.

Na quarta-feira, numa audição na Assembleia da República, o novo presidente do conselho de administração da RTP, Gonçalo Reis, disse saber que as emissões em onda curta foram descontinuadas pelo canal público, escusando-se a adiantar uma posição.

«Julgo que é um dever genérico assegurar a distribuição dos conteúdos, mesmo que seja para públicos distantes. De certeza que houve um racional, vamos analisar, somos sensíveis ao tema», disse, referindo, no entanto, não ser possível assumir um compromisso sobre a onda curta

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