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Eleição do Papa reflete «perda de protagonismo» da Europa

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Diplomata considerou, no entanto, que a eleição do Papa Francisco é «mais que legítima», e é, «com certeza, uma boa escolha»

O embaixador de Espanha em Portugal, Eduardo Junco, aplaudiu esta sexta-feira a eleição de um cardeal argentino para Papa, mas considera que ela constitui um reflexo da perda de protagonismo que a Europa tem vindo a registar.

Falando esta sexta-feira na Faculdade de Economia de Coimbra (FEUC), durante um debate sobre a política externa europeia, o diplomata considerou que a eleição do Papa Francisco é «mais que legítima», e é, «com certeza, uma boa escolha» e merecedora de aplauso, adiantou, no entanto, o diplomata.

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O novo Papa «não é europeu», afirmou Eduardo Junco, considerando que essa circunstância também pode ser interpretada como reflexo da «perda de protagonismo» da Europa.

O embaixador do Luxemburgo em Lisboa, Paul Schmit, que também participou no debate, escusou-se, igualmente, a comentar o facto do papa Francisco ser argentino, mas confessou que tem «uma grande expectativa» que o novo líder da Igreja Católica se «preocupe com os problemas sociais».

Além daqueles dois diplomatas, também participaram no debate, subordinado ao tema «Política externa europeia: que futuro?», os embaixadores da Áustria e da Polónia em Portugal, Bernhard Wrabetz e Bronislaw Misztal, respetivamente.

O debate integra-se no «Fórum Política Europeia. Observar. Debater. Enriquecer» que, por iniciativa do Núcleo de Estudantes de Relações Internacionais da FEUC, teve início na quinta-feira e termina hoje, à tarde, com uma sessão subordinada ao tema «Europa: existe défice democrático?», para o qual foram convidados os eurodeputados Rui Tavares e Vital Moreira e o deputado Serpa Oliva.

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