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Por outro lado, quis deixar a mensagem de que, «ao aderirem a movimentos terroristas, estes jovens colocam-se a eles próprios em risco e passam a constituir um risco para a nossa sociedade, para a segurança do país, sem margem para qualquer enviesamento ou inversão de valores». «É do conhecimento geral que este problema se restringe a um reduzido número de cidadão - na entrevista, declarara serem entre 12 a 15 cidadãos nacionais.
«Mas, tal como noutros países da coligação internacional promovida pelo Presidente [dos Estados Unidos] Obama, esse facto não impede que se coloquem questões de muito difícil resolução no que respeita à reintegração destes cidadãos na sociedade, uma vez que estará em causa a prática de atos criminosos», sustentou.
Rui Machete referiu ainda que «a abordagem a este tema tem de evidentemente obedecer à necessária discrição» e assegurou que o ministério que dirige, «garantindo a articulação nesta matéria ao nível bilateral e multilateral, através dos canais políticos e diplomáticos, mantém, ao nível interno, uma estreita colaboração e articulação com as autoridades nacionais competentes».
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O governante alertou depois para o «poder financeiro» e a 'sofisticação inédita» do recrutamento deste movimento terrorista, «uma ameaça para a qual os responsáveis políticos têm a obrigação de alertar, de dissuadir», o que argumenta ter feito na entrevista à Rádio Renascença.
Machete, que falava perante as bancadas do PSD e do CDS-PP, disse ainda que terá «todo o gosto» em deslocar-se ao Parlamento para falar sobre o assunto.
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