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Rio reticente com fusão entre Porto e Gaia

«As coisas têm de ter equilíbrio» e uma autarquia «não pode ficar maior sob pena» de a sua gestão se agravar, defende presidente da câmara do Porto

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, manifestou, esta terça-feira, reticências quanto a uma possível fusão entre Porto e Gaia, porque «as coisas têm de ter equilíbrio» e «os problemas têm uma escala própria para serem resolvidos».

«O que defendo é que devemos olhar às competências que existem. Não quero confundir o que são atribuições para uma câmara com o que podem ser para uma região ou para um país», disse Rui Rio, durante uma tertúlia sobre reordenamento administrativo organizada pelo jornal «Grande Porto».

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Para o autarca, quanto maior for a escala e a área a coordenar «pior será a eficácia», pelo que «as coisas têm de ter equilíbrio» e uma autarquia «não pode ficar maior sob pena» de a sua gestão se agravar. «Os problemas têm uma escala própria para serem resolvidos e se tiver uma cidade pequena, sai muito caro fazer determinada tarefa. Se tiver uma cidade muito grande, faz-se mal [a tarefa]», assinalou.

Rui Rio disse mesmo que o que deve ser pretendido é que «as coisas sejam bem feitas» e que um presidente de câmara «trata de coisas como cortar a relva» e «não se põe em bicos de pés».

O autarca admitiu porém que «a outra escala, de carácter regional», as cidades se podem unir, mas essa região, a existir, não terá as competências de uma câmara.

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