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O candidato à Presidência da República Sampaio da Nóvoa definiu esta quarta-feira a sua candidatura como "independente" e advertiu que a mesma não serve para "disputas entre os partidos ou dentro deles".
"Esta é uma candidatura que não se esconde, que não se enreda em calculismos e oportunismos, que não desvaloriza as presidenciais, transformando-as numa mera segunda volta das legislativas, que não usa as presidenciais para disputas entre os partidos ou dentro deles", declarou o candidato presidencial em Sintra, na apresentação da sua Comissão de Candidatura para as presidenciais de 2016.
"Não quero falar pelos portugueses, quero ser o Presidente que dá voz, que dá visibilidade ao que ainda não se vê, que cria as condições para um novo espaço público democrático, de participação e de decisão", vincou.
Na lista de integrantes da Comissão de Candidatura encontram-se personalidades ligadas à sociedade civil mas também figuras da política, em concreto do PS: na área socialista integram a lista ex-ministros como Gabriela Canavilhas, João Cravinho, Augusto Santos Silva, Elisa Ferreira e António Mendonça.
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Os antigos chefes de Estado Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio demonstraram já também o seu apoio a Sampaio da Nóvoa, com Eanes a discursar também esta noite e Sampaio a partilhar uma declaração em vídeo transmitida no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, que hoje recebeu o evento em torno da candidatura do ex-reitor.
Na sua intervenção, Sampaio da Nóvoa lembrou o momento "dramaticamente excecional" que Portugal atravessa para dizer que a política "não serve para justificar o que existe, serve para abrir novos possíveis, novos futuros, serve para mudar, e não para que tudo continue na mesma".
"Há muitas promessas que não posso, nem devo, fazer, mas o compromisso de estar sempre ao lado dos portugueses, sobretudo dos mais desprotegidos, é um compromisso solene, absoluto, que quero assumir por inteiro", declarou também.
"Uma presidência de tipo novo, alicerçada numa candidatura independente e suprapartidária, possui, à partida, condições especialmente favoráveis para construir novos entendimentos de futuro, para abrir o leque das alianças possíveis entre partidos", advoga o antigo reitor.
"É tempo de fazer tudo, é tempo de dar tudo pelo nosso país, de dar tudo por Portugal e pelos portugueses", concluiu.
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