Pedro Santana Lopes pode não ir ao Congresso do PSD, que este sábado arranca em Mafra. O antigo líder do partido, que provocou a reunião magna não gosta da ideia de o Congresso se realizar num só dia.
A proposta, considera Pedro Santana Lopes, não permite debater o partido e reflectir sobre a situação do país. «O mais importante é falar da situação do país e do partido, passado, presente e futuro, com liberdade, com tempo, e não irmos para lá fazer um chá na tarde de sábado», disse, em declarações à RTP.
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O XXXII Congresso do PSD, solicitado por 2500 militantes para debater a situação política e alterações estatutárias, começa este sábado em Mafra, marcado, desde já pela proposta polémica de concentração dos trabalhos num só dia. A proposta de última hora para suprimir o segundo dia de trabalhos resultou de uma reunião entre o presidente da Mesa do Congresso, Rui Machete, e as quatro candidaturas à liderança do PSD que se apresentaram até este momento - de Passos Coelho, Aguiar-Branco, Paulo Rangel e Castanheira Barros - na sexta-feira à tarde.
A proposta, que deverá ser submetida a votação no início dos trabalhos é apoiada pelas candidaturas de Pedro Passos Coelho e Aguiar-Branco. Paulo Rangel já se manifestou também contra.
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