Já fez LIKE no TVI Notícias?

Santana responde a Pacheco Pereira e até se compara a Kim Jong-un

A polémica sobre um alegado convite para formar um novo partido continua a suscitar reações

O candidato a líder do PSD Pedro Santana Lopes disse que seria o “cúmulo da anedota” o convite a Pacheco Pereira para formar um novo partido e garantiu que, em 2011, estava a apoiar Passos Coelho.

“Chegamos ao cúmulo da anedota, que é dizer-se que poderia acontecer que eu quisesse fazer uma outra força política imaginem com quem. Era como se o presidente da Coreia do Norte quisesse ir ao cinema com o presidente Trump, era mais ou menos a mesma situação."

PUB

Num discurso a militantes e apoiantes em Lamego, continuou: “Ou era como se o senhor Rajoy quisesse formar um partido político com o senhor Puigdemont, a probabilidade é exatamente a mesma”.

“A questão é esta: é que ninguém, muitos menos essas pessoas, me dão lições de combate no PPD-PSD e de amor ao PPD-PSD”, salientou, sem nunca referir o nome de Pacheco Pereira.

Na quinta-feira à noite, o ex-líder parlamentar do PSD Pacheco Pereira disse no programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, ter sido convidado por Santana Lopes para fundar um novo partido para disputar eleições com o PSD.

Hoje, Santana Lopes fez questão de mostrar uma fotografia em que está a abraçar Passos Coelho e contou que foi tirada em maio de 2011, num comício em Almada onde esteve a apoiar o ainda líder social-democrata.

Santana Lopes disse ainda que há “calúnias” às quais é indiferente por causa da sua “couraça forte”, mas considerou que há “limites para os golpes”, nomeadamente nas “questões de caráter”.

PUB

“Porque quando uma pessoa tem uma conversa gravíssima e só oito anos depois é que se lembra dela, em vésperas de uma eleição, acho que está tudo dito. A minha maneira de estar na vida não é essa."

O candidato a líder do PSD também disse que não aceita “lições de como gerir a Santa Casa da Misericórdia”, nem “lições de estratégia política, principalmente daqueles que agora admitem, em plena disputa eleitoral pela liderança, viabilizar um governo do PS e de António Costa”.

Este raciocínio tem, na sua opinião, ”um erro na base”, que é dar como adquirido que PSD vai “perder as eleições para o PS”.

“Eu raciocínio ao contrário, nós vamos ganhar as eleições ao PS e à frente de esquerda”, frisou.

À saída do restaurante, onde almoçou com algumas dezenas de apoiantes, Pedro Santana Lopes disse aos jornalistas que “no fim das campanhas há sempre assim umas tiradas”.

PUB

“Os militantes do PPD-PSD sabem bem quem é essa pessoa e o que é importante é a questão política que apoia, apesar de ter estado escondido a campanha toda, a candidatura de Rui Rio. Isso é que é politicamente relevante e tudo o resto é conversa."

Santana Lopes frisou que nunca foi um “homem de aparelho ou de submissão”.

“Lá dentro falei nestes 41 anos de combate pelo PPD-PSD, combate onde normalmente não encontro essas pessoas que falam de mim porque normalmente estão a fazer comícios com os nossos adversários ou nas convenções nacionais do PS ou de outros partidos”, afirmou.

Por fim, o candidato sublinhou que, a partir de sábado, a sua missão é “unir o partido” para depois ganhar “à frente de esquerda”.

PUB

Últimas