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Ministro diz que saúde em Vendas Novas melhorou

Correia de Campos garante que consultas duplicaram na primeira semana

O ministro Correia de Campos diz que o novo modelo de saúde em Vendas Novas é mais eficaz do que aquele que funcionava antes do encerramento das urgências permanentes que funcionavam no centro de saúde local e apresentou esta localidade como um exemplo da «associação positiva com os novos serviços oferecidos nos locais onde o SAP nocturno cessou».

«Comparando a última semana do antigo modelo com a primeira semana do novo modelo, duplicou, no mesmo número de cinco dias, o número de primeiras consultas», disse o governante, acrescentando: «O número de consultas não programadas, que tinham sido de 47 por cento, em 2006, foi de 18 por cento na primeira semana do novo modelo».

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«Até as consultas de saúde infantil aumentaram de forma espectacular», assegurou Correia de Campos.

O encerramento das urgências de Vendas Novas, no dia 28 de Maio, no âmbito da requalificação e redistribuição geográfica dos serviços, tem sido alvo de contestação por parte da população local.

Um dia depois do fecho, a Câmara Municipal de Vendas Novas interpôs, uma providência cautelar contra a decisão do Governo, junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja.

O presidente do município alentejano, José Figueira, admitiu na última terça-feira recorrer de novo aos tribunais para «obrigar» o Ministério da Saúde a reabrir as urgências da cidade.

«Os nossos consultores jurídicos estão a estudar todo o processo, no sentido de interceder novamente junto dos tribunais para obrigar a tutela ao cumprimento da decisão do tribunal de Beja», disse o autarca à Lusa, na altura.

A suspensão da eficácia do novo modelo de funcionamento do centro de saúde, determinada pelo tribunal de Beja a 5 de Junho, segundo José Figueira, «obriga à reinstalação das urgências e ao seu funcionamento 24 horas por dia»

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Partos na estrada «não saem do habitual»

O ministro, que também foi questionado pela oposição sobre os casos de partos que aconteceram antes das grávidas chegarem ao hospital, na zona da Figueira da Foz, disse que os valores «não saem do habitual» e que não podem ser associados ao encerramento das maternidades.

«Em 2005 e em anos anteriores estima-se de 1,5 e 2,5 por 1000 os partos que chegam já ocorridos, ou seja, entre 165 e 265 partos/ano ocorreram noutro lugar ou no caminho, até à entrada na maternidade», disse Correira de Campos.

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