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CDS: Portas defende unidose nos medicamentos

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Assunto debatido na Assembleia da República no próximo dia 23

O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu este domingo, em Montalegre, a «unidose», ou seja, a prescrição de medicamentos por doses e não por embalagens, alegando uma poupança de 100 milhões de euros por ano ao Estado, noticia a Lusa.

Paulo Portas foi hoje abastecer-se de «bom fumeiro» à feira de Montalegre, onde foi recebido com neve, abraços e até simpatizantes de lágrimas nos olhos.

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No decorrer da visita à Feira do Fumeiro e do Presunto do Barroso, o líder do CDS-PP defendeu a «unidose», ou seja, que os medicamentos sejam receitados «segundo o número de drageias ou pastilhas que o doente necessita e não por embalagem».

A «unidose» vai ser debatida na Assembleia da República no próximo dia 23.

A «unidose» é também o 15º compromisso de um documento assinado pelo primeiro-ministro, José Sócrates, no início do seu mandato com as farmácias.

«Isto tem a grande vantagem de sair mais barato ao doente, [porque] só paga as pastilhas que efectivamente consome, e ao sistema, que não está a subsidiar as embalagens, mas apenas os medicamentos necessários», sustentou.

Com esta opção o Estado pouparia, de acordo com as contas do líder do CDS-PP, «100 milhões de euros por ano».

«Prefiro fazer economias na política dos medicamentos», acrescentou.

E, para Paulo Portas, é bem melhor poupar nos medicamentos do que «deixar pessoas desprotegidas e desamparadas com fechos duvidosos como se está assistir nas urgências».

No distrito de Vila Real, o Governo encerrou, no final de Dezembro, o bloco de partos de Chaves, a urgência da Régua e o atendimento nocturno de Alijó, Murça e Vila Pouca de Aguiar.

«O ministro da Saúde é mais rápido, diria até turbo, a conjugar o verbo encerrar e anda a passo de caracol quanto ao verbo abrir», afirmou.

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