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CGTP promete oposição a «duplo financiamento» do SNS

Central sindical fala em «forte ataque» ao acesso à saúde

A CGTP manifestou-se contra o aumento das taxas moderadoras, considerando tratar-se de um «forte ataque» aos trabalhadores, e garantiu que se oporá firmemente a este «duplo financiamento do Serviço Nacional de Saúde»(SNS), noticia a Lusa.

Para a central sindical, esta alteração «é um forte ataque à universalidade e acessibilidade dos trabalhadores e das suas famílias e demais população aos cuidados de saúde prestados pelo SNS».

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«Este aumento, associado à contenção "cega" das despesas do SNS realizada pelo Governo PSD/CDS, é um ataque à promoção de saúde, que é fundamental para a qualidade de vida das pessoas, o bem-estar social e a coesão da sociedade», afirma a CGTP em comunicado.

Para os sindicatos, este «agravamento» dos custos de saúde vai promover a doença e conduzir a um «retrocesso social brutal», que põe em causa os ganhos de saúde conseguidos e «tão salientados por organismos internacionais».

A CGTP não tem dúvidas de que esta política trará pesados encargos a médio e a longo prazo para o país, uma vez que as pessoas vão deixar de ter uma atitude preventiva por não suportarem os custos com a saúde.

«É de todo intolerável e desumano o que o Governo está a fazer ao bem mais precioso do ser humano, que é a sua saúde. Temos que derrotar esta política que despreza as pessoas e a vida», defende a central sindical.

Os sindicalistas sublinham ainda que o diploma publicado não é específico quanto aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, disponibilizando «de forma maliciosa» apenas a tabela de preços de cada acto e a taxa moderadora correspondente, ficando os utentes sem saber quanto aumentou cada acto.

«O Governo transformou claramente as taxas moderadoras como um novo instrumento de financiamento do SNS, pelo que terá a oposição da CGTP-IN» garante, acrescentando que se oporá ao «duplo financiamento do SNS pelos utentes, dado que já pagam os seus impostos para o financiar».

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