O grupo parlamentar do PS vai apresentar, «nos próximos dias», uma proposta que prevê a atribuição «mais justa» de subsídios às empresas produtoras de electricidade através de cogeração.
«Propomos um regime mais justo e fiscalizado dos subsídios à produção de electricidade através da cogeração. Bastariam duas alterações para que os consumidores poupassem, por ano, no mínimo 130 milhões de euros», anunciou António José Seguro, no seu discurso de encerramento do congresso do PS.
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O líder socialista garantiu que basta «deixar de subsidiar» duas empresas para evitar a «subida brutal» do IVA sobre o gás e a electricidade. Mas não referiu nenhum nome.
Seguro prometeu ainda «acompanhar caso a caso cada processo de privatização» previsto pelo Governo, «exigindo transparência e avaliando o momento e as condições de mercado». «O memorando não nos obriga a vender ao desbarato», frisou.
Lamentando que «ninguém conheça uma medida que seja de apoio às empresas e de combate ao desemprego deste Governo», o secretário-geral socialista apresentou as suas propostas para iniciar o «caminho do crescimento económico».
Com o objectivo de «apostar nas exportações e nas empresas produtoras de bens transaccionáveis», Seguro pretende: reforçar linhas de crédito comercial e seguros de crédito de imediato; reorientar o QREN, «focando os recursos na internacionalização e desenvolvimento de novos produtos e serviços orientados para a procura externa»; e «negociar as perspectivas financeiras 2014-2010».
«É necessária uma estratégia nacional sentida e partilhada por empresários e por todos os portugueses», disse.
O líder do PS considera também «incompreensível» que o Governo «não tenha clarificado» ainda «os mecanismos de apoio à internacionalização das nossas empresas».
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