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Prostituição: PCP pede explicações ao Ministério da Saúde

Em causa uma campanha de prevenção da SIDA destinada às prostitutas. PCP quer saber se Governo admite haver «trabalhadores do sexo»

O PCP quer que o Ministério da Saúde esclareça se considera a prostituição uma profissão e se admite existirem «trabalhadores do sexo», depois de a tutela ter criado uma campanha de prevenção do VIH/SIDA destinada especificamente a estas pessoas.

Em causa, de acordo com o PCP, está um anúncio do Alto Comissariado da Saúde sobre a utilização do preservativo entre «os trabalhadores do sexo e os seus clientes» e que os comunistas entendem ser contra as posições assumidas pelo Governo sobre a existência ou não de profissionais do sexo e sobre a consideração da prostituição como profissão.

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«O anúncio é claríssimo na afirmação de que "não há dinheiro que compense o risco", assumindo claramente que a mulher que ali aparece está à venda», denuncia o PCP, através de um documento enviado ao Ministério da Saúde e ao presidente da Assembleia da República assinado pela deputada Rita Rato.

Para os comunistas, «importa pois esclarecer a posição do Ministério da Saúde, o seu comprometimento com esta filosofia e a opção pelo investimento em campanhas que promovem ideologias que o próprio Ministério diz não defender», depois de tanto a tutela como a secretária de Estado para a Igualdade terem afirmado «serem contra a profissionalização da prostituição ou não terem qualquer posição nesta matéria».

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