Passos Coelho recusou o pedido de Jorge Silva Carvalho e João Luís, arguidos no caso das secretas, para o levantamento do segredo de Estado, avança o «Expresso» e o «Diário de Notícias» online.
«De acordo com a lei de bases do Serviço de Informações da Republica, lei 30/84, a satisfação de interesses pessoais não e motivo atendível para a desclassificação de documentos», explicou fonte do gabinete do primeiro-ministro.
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Os ex-espiões tinham pedido para poderem falar na sua defesa em tribunal.
«O dever de sigilo mantém-se para além do exercício da função», sublinha a mesma fonte.
Recorde-se que Silva Carvalho se demitiu de diretor do Serviço de Informações Estratégicos de Defesa (SIED) e é suspeito de ter passado informação secreta para a empresa Ongoing, que viria a integrar depois e da qual também se retirou já este ano. Foi acusado pelo Ministério Público de crimes de corrupção passiva, violação do Segredo de Estado, abuso de poder e acesso ilegítimo a dados pessoais
Já o ex-diretor operacional do SIED, João Luís, foi acusado de abuso de poder e acesso ilegítimo a dados pessoais.
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