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Jardim proíbe espiões na Madeira

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Líder da região autónoma emitiu despacho que veda a celebração de protocolos entre qualquer entidade região com SIS ou SIED

Alberto João Jardim proibiu, por despacho, a assinatura de protocolos entre qualquer entidade regional com o Serviço de Informações da República (SIS) e com o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED). O presidente do Governo Regional da Madeira diz que no arquipélago não são precisos «espiões».

«Antes que alguém se lembrasse de usar aqueles métodos nos serviços do Governo Regional eu cortei a questão», disse Jardim, citado pela Lusa, à margem da inauguração das novas instalações das Finanças Regionais, na Ilha do Porto Santo. O líder regional referia-se ao despacho Nº 13/2009, com a data desta terça-feira, que considera que «os Serviços, Institutos e Empresas Públicas sob tutela do Governo Regional não são instituições do Estado».

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Alberto João Jardim disse que Portugal é um país de «gente séria», para argumentar que nem os serviços de Estado, nem os da Região, nem mesmo os municipais «precisam de espiões». «A não ser que os espiões sejam para fiscalização política e não para defesa do Estado», disse.

Estas declarações surgiram em reacção a uma notícia publicada ontem pelo jornal «Correio da Manhã», em que se dava conta que o SIS e o SIED iriam colocar agentes em alguns ministérios, com a finalidade de combater o crime organizado e financeiro.

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