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«Portugueses continuam a confiar no PS»

Vitalino Canas afirmou que «radicalização dos partidos à esquerda não está a receber a aceitação» dos eleitores

Vitalino Canas, o porta-voz dos socialistas disse que «radicalização dos partidos à esquerda não está a receber a aceitação dos portugueses», num comentário à sondagem da SIC, Expresso e Rádio Renascença que aponta para uma subida eleitoral do PS.

Segundo um trabalho da Eurosondagem para a SIC, Expresso e Rádio Renascença, o PS aumentou a vantagem relativamente aos partidos da oposição, tendo o crescimento dos socialistas ocorrido sobretudo à custa dos partidos à sua esquerda.

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Pela primeira vez, nos últimos meses, quebrou-se nas sondagens a tendência de subida do PCP e do Bloco, com a CDU a cair 0,5 por cento (de 10,1 por cento para 9,9 por cento) e o BE sete décimas (de 8,4 por cento para 7,7 por cento).

O PSD subiu 0,3 pontos percentuais em relação a Setembro (de 33 por cento para 33,3 por cento), mas a maior subida (1,2 pontos percentuais) pertenceu aos socialistas que voltaram ao patamar dos 40 por cento (40,2), insuficiente, no entanto, para a maioria absoluta. No fim da lista continua o CDS-PP, que caiu 0,2 pontos percentuais, de 5,0 para 4,8 por cento.

«Radicalização dos partidos não está a receber a aceitação»

Para Vitalino Canas, a quebra da tendência de subida do PCP e do BE demonstra que «a agitação recente e a radicalização dos partidos à esquerda não está a receber a aceitação dos portugueses, que continuam a confiar no PS».

O porta-voz dos socialistas destaca ainda que cresceu a tendência de voto no PS apesar de a sondagem ter sido realizada «no momento mais agudo da crise financeira internacional».

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«As sondagens valem o que valem, mas todos os estudos de opinião têm mostrado que o PS e as suas políticas continuam a gozar de uma ampla base social», remata.

Antes da divulgação do trabalho da Eurosondagem, os líderes do PCP e do Bloco de Esquerda tinham comentado com cautelas as sondagens que nos últimos meses davam aos seus partidos uma subida nas intenções de voto.

Ouvidos pela Lusa, os líderes do PCP, Jerónimo de Sousa, e do BE, Francisco Louçã, tinham feito uma leitura cautelosa dos números, alertando que as eleições legislativas são dentro de um ano, mas admitindo uma erosão do PS face ao descontentamento popular.

Ficha Técnica

O estudo de opinião da Eurosondagem, S.A. foi efectuado pela para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 25 a 30 de Setembro de 2008.

O Universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa.

A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,1%; A.M. do Porto - 13,5%; Centro - 29,8 por cento; A.M. de Lisboa - 26,8 por cento; Sul - 9,8 por cento), e aleatória no que concerne ao Sexo e Faixa Etária, de onde resultou Feminino (52,2%), Masculino (47,8 por cento) e 18/25 anos (14,7 por cento), 26/35 anos (19,0 por cento), 36/45 anos (19,5 por cento), 46/59 anos (22,1 por cento) e 60 anos ou mais (24,7 por cento), num total de 1.005 entrevistas telefónicas validadas, que correspondem a uma taxa de resposta de 81,3 por cento.

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O objecto da sondagem foi a intenção de voto para eleições legislativas, a actuação de órgãos de soberania e líderes partidários, e questões de âmbito político e social da actualidade.

O resultado projectado da intenção de voto, é calculado mediante um exercício meramente matemático, presumindo que os 19,3 por cento respondentes «Ns/Nr» se abstêm.

O erro máximo da Amostra é de 3,09 por cento, para um grau de probabilidade de 95 por cento.

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