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Submarino Tridente apresentado oficialmente

Ministro da Defesa exorta políticos e militares a «continuarem demonstração pública da necessidade» do equipamento

Um dos dois submarinos comprados à Alemanha foi apresentado oficialmente esta quarta-feira na base naval do Alfeite, depois de doze anos de polémica, marcada por suspeitas de corrupção e pelo incumprimento do programa de contrapartidas.

Durante a cerimónia de apresentação, o ministro da Defesa pediu esta quarta-feira aos responsáveis políticos e militares para «continuarem a fazer a demonstração pública da necessidade de manter a capacidade submarina». Augusto Santos Silva defende que esta contribui para Portugal «afirmar e cumprir plenamente a sua soberania».

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«Continuemos a fazer a demonstração pública da necessidade de manter a capacidade submarina nas Forças Armadas Portuguesas», disse Santos Silva.

Santos Silva referiu ainda que, desde a tomada de decisão de renovar a capacidade submarina, se acrescentaram novas razões que justificam esta compra.

Para além da «importância estratégica» do equipamento, da sua «capacidade dissuasora e de defesa avançada», o ministro «a importância crescente do mar e das zonas marítimas sobre jurisdição» portuguesa e as «obrigações internacionais» no quadro das suas alianças.

Aquisição de submarinos «marca a diferença» entre «cómodas visões de curto prazo» e «imprescindíveis opções estratégicas»

O chefe do Estado Maior da Armada, também presente na cerimónia, considerou existirem «periódicas miopias marítimas» relativamente aos submarinos comprados por Portugal. O almirante Melo Gomes defende que esta aquisição «marca a diferença» entre «cómodas visões de curto prazo» e «imprescindíveis opções estratégicas» para o futuro.

O almirante Melo Gomes afirmou ainda que a renovação destes equipamentos assegura a manutenção para Portugal da «única capacidade militar verdadeiramente dissuasora».

«Apesar da ocorrência de periódicas miopias marítimas, veio a prevalecer a força da razão, infelizmente em contra ciclo económico. É um preço que se paga, sem dúvida muito caro, mas muito mais caro seria não podermos dispor daquilo que nos pertence», afirma o responsável.

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