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Nuno Melo: Portugal terá «saída limpa», com ou sem cautelar

«Qualquer delas significará o fim deste período de intervenção externa que nos humilha», defende

O vice-presidente do CDS-PP e candidato às eleições europeias Nuno Melo defendeu esta terça-feira que Portugal terá uma «saída limpa» do atual resgate com ou sem programa cautelar, porque acabará a intervenção externa que «humilha» o país.

Em declarações aos jornalistas, na residência oficial de São Bento, em Lisboa, onde uma delegação do CDS-PP foi recebida pelo primeiro-ministro a propósito da conclusão do programa de resgate a Portugal, Nuno Melo nada mais disse sobre este assunto, a não ser que, «a seu tempo, o Governo decidirá».

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«Hoje, o que está em cima da mesa é a opção por uma de duas saídas limpas: uma saída limpa à irlandesa ou uma saída limpa assente numa linha de crédito. Qualquer delas significará o fim deste período de intervenção externa que nos humilha», sustentou o número quatro da lista PSD/CDS-PP às eleições europeias de 25 de maio.

«Certamente que, a seu tempo, o Governo decidirá, entre estas, qual a melhor opção para Portugal», acrescentou.

Nuno Melo estava acompanhado pelo líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, pela deputada e vogal da Comissão Executiva do CDS-PP Cecília Meireles, e pela segunda candidata indicada pelos centristas às eleições europeias Ana Clara Birrento, oitava da lista conjunta com o PSD.

Antes, o eurodeputado centrista referiu que um novo resgate chegou a ser apontado como «inevitável» e que o PS acusou o primeiro-ministro de o estar a negociar nas costas dos portugueses.

«Estamos em vésperas de viver o fim da troika», afirmou Nuno Melo, considerando que isso é «motivo de orgulho para os portugueses enquanto povo e para Portugal enquanto nação».

Quanto ao debate público sobre a eventual subida do salário mínimo nacional, Nuno Melo alegou que o executivo PSD/CDS-PP estava «contratualmente impedido de o fazer» pelo programa de resgate «que o PS negociou e subscreveu».

A eventual subida do salário mínimo terá de estar «necessariamente assente nas circunstâncias da economia, mas depois de um período de resgate, e quando a governação deixa de estar contratualmente condicionada, ou melhor, impedida», acrescentou, escusando-se a prestar mais declarações sobre este tema.

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