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Jardim sem medo de eleições ataca «rectângulo»

«Há muita gente com dor de cotovelo em relação ao povo madeirense», disse

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, afirmou, esta sexta-feira, que, nas próximas semanas, no Continente, vão estar «entretidos, com mentiras, a falar da Madeira». O líder madeirense disse não ter medo das eleições e defendeu-se com ataques aos «rectângulo». Em causa, as notícias que dão conta de que a Madeira terá omitido informação relativa às suas contas públicas.

«Durante as próximas três semanas o «rectângulo» vai estar entretido com mentiras a falar sobre a Madeira», disse o governante madeirense numa inauguração de uma estrada na freguesia do Estreito, no concelho da Calheta.

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E acrescentou: «Já estamos habituados a isso há trinta e tal anos, porque há muita gente com dor de cotovelo em relação ao povo madeirense. Há 30 e tal anos que há muita gente que fica fula por nós termos feito as coisas a tempo e enquanto era possível fazê-las e eles ficaram a discutir o sexo dos anjos».

Jardim declarou ainda que «neste país, que é um país que está decadente, as pessoas que trabalham e fazem obra são atacadas e os inúteis palradores do «rectângulo» são todos eles considerados pessoas importantes ante a gargalhada do povo madeirense».

Segundo o líder insular, «não estamos no fim da história da Madeira, estamos no percurso da história da Madeira e isto é um percurso em que temos todos de reflectir».

«Porque se continuar a existir como que um conflito permanente entre o Estado português e a Região Autónoma da Madeira, penso que vai ser útil para todos encontrarmos uma solução que faça com que uns não se aborreçam com os outros e a nossa vida decorra em paz, a nossa, a deles e a de toda a gente», argumentou.

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Jardim frisou ainda ter «muito orgulho no trabalho»realizado e sublinhou não ter «medo de chumbar no exame (eleições)».

O chefe do Executivo regional salientou ainda que as inaugurações «têm um objectivo de serviço público», realçando que «os dinheiros públicos são exemplarmente geridos e administrados quando se trata de investimentos que vão servir o povo e são mal administrados quando são para sustentar subsídios, vadiações, gente que não trabalha». Para Jardim, é neste último caso que existe «gestão danosa».

Na sequência das notícias vindas a público esta sexta-feira, o secretário-geral do PS exigiu ao primeiro-ministro que ponha cobro aos défices encobertos na Madeirae que esclareça se mantém a confiança política em Alberto João Jardim enquanto recandidato a presidente do Governo Regional.

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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que a situação da Madeira configura «uma irregularidade grave», afirmando que o executivo já está a elaborar legislação para que tal não se repita.

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