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Desemprego: oposição espera resposta do Governo

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Mais de 510 mil pessoas estão desempregadas em Portugal

O PSD considera que se verificou «uma subida drástica do número de inscritos nos centros de emprego» e disse esperar que «rapidamente o Governo diga o que vai fazer para estancar esta situação».

Em declarações à Lusa, a deputada e vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Rosário Águas apontou a subida do desemprego como mais um sinal «de que, infelizmente, se está a degradar a situação económica e social do país».

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«Desejamos que rapidamente o Governo diga ao país o que é que vai fazer para estancar esta situação», acrescentou a economista e ex-secretária de Estado. «Infelizmente, não é uma situação que nos surpreenda. O PSD sempre teve uma atitude realista nesta matéria e, infelizmente, está a degradar-se a situação económica e social do país», reforçou.

Desemprego atinge mais de 510 mil pessoas

Já o líder parlamentar do PCP afirmou que os números do desemprego «são os mais graves de que há memória» e exigiu respostas do Governo. «Mesmo tendo em conta que os números do IEFP são sempre muito abaixo realidade, regista-se aumento 115 mil desempregados» comparado com o mês homólogo do ano anterior.

Bernardino Soares sublinhou que o aumento, de quase «30 por cento, significa um sério agravamento da situação do desemprego, que tende a continuar». A resposta à actual situação, defendeu Bernardino Soares, deve ser dada pelo Governo, e deve passar pela criação de «mais emprego, através de mais apoios às pequenas e médias empresas e de mais investimento público».

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Ao mesmo tempo, defendeu, deve haver uma alteração aos critérios de atribuição do subsídio de desemprego, que permita, a um maior número de desempregados, «manter um nível de vida mínimo numa situação tão grave».

O BE considerou este aumento como a «marca de uma governação que falhou», exortando o novo executivo a ter o «bom senso» para agendar a discussão das iniciativas relativas à protecção dos desempregados.

Lamentando mais este aumento do número de desempregados, a deputada Mariana Aiveca insistiu na alteração das regras do subsídio de desemprego, de forma a aumentar o número de desempregados abrangidos.

«Apresentámos já vários projectos de lei, não só nas questões do desemprego como noutras, nas pensões, no direito à pensão com 40 anos de trabalho e de descontos», recordou, exortando o novo executivo de José Sócrates a agendar estas matérias.

O líder parlamentar do CDS-PP considerou «muito preocupantes» os números e defendeu uma moderação fiscal para apoiar as pequenas e médias empresas e mais apoios sociais. «São dados muito preocupantes, o desemprego aumentou 30 por cento e atinge forma especialmente aguda algumas áreas do país como por exemplo o Algarve. É muito grave também do ponto de vista do emprego qualificado, e atinge de forma muito dura as pequenas e médias empresas onde sobe quase 40 por cento», destacou Pedro Mota Soares.

Por outro lado, o deputado defendeu a alteração dos critérios de atribuição do subsídio de desemprego em relação aos jovens desempregados e aos casais em que ambos estão no desemprego.

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