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Gama quer presidenciais que reforcem solidez institucional

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Presidente da Assembleia teceu ainda elogios aos «estímulos à confiança» dados por Cavaco, durante a sessão comemorativa do 25 de Abril

O presidente da Assembleia da República afirmou este domingo esperar que as eleições presidenciais reforcem a solidez institucional, num discurso em que elogiou os «estímulos à confiança» dados por Cavaco Silva e criticou as «divagações» fora da realidade.

Jaime Gama falava na sessão solene comemorativa do 25 de Abril de 1974, na Assembleia da República, antes da intervenção final do chefe de Estado, Cavaco Silva.

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O presidente da Assembleia da República começou por referir que Portugal atravessa «um momento difícil», enfrentando problemas como o «défice, endividamento, fraco crescimento económico, dependência do financiamento externo, desconfiança e pressão dos mercados».

«O peso da realidade não pode nem deve ser sofismado. Quando olhamos em volta temos a sensação de ver um debate político muitas vezes centrado no acessório - é a fuga da realidade -, em detrimento de responsabilidades que, em democracia, são de todos e por isso devem ser partilhadas na apresentação de diagnósticos e propostas», advertiu.

O elogio à «abertura ao diálogo»

E foi precisamente neste contexto que Jaime Gama elogiou Cavaco Silva, mas também a «abertura ao diálogo» por parte do Executivo de José Sócrates e, de forma indirecta, por parte da nova liderança do PSD, de Pedro Passos Coelho.

«Atrevo-me a registar como positivos os sinais dados pelas palavras recentes de estímulo à confiança por parte do Presidente da República, demonstrações de perseverança, mas também de abertura ao diálogo por parte do Executivo, e uma nova sensibilidade na oposição por parte de quem, sem abdicar de um objectivo alternativo, releva atenção a plataformas negociadas e ditadas pela premência da crise», disse o Presidente da Assembleia da República.

Jaime Gama fez ainda votos para que a próxima campanha eleitoral nas presidenciais «mantenha acima do desempenho dos protagonistas, os mais prudentes ou os mais impacientes, o objectivo estratégico essencial que é o reforço das condições institucionais susceptíveis de viabilizar perspectivas, construir programas e engendrar soluções adequadas».

«O fundamental é alcançar um melhor funcionamento da democracia orientada para resultados, alicerçada em apoio, ajustada ao mundo em que vivemos e não a divagações fora dele. Tenhamos, como espero, um grande debate que enobreça o país», apelou Jaime Gama.

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