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Miguel Relvas abandona Governo

Pedido de demissão já aceite pelo primeiro-ministro. Relvas faz declaração às 16:30 horas

Última atualização às 16:00

O ministro Miguel Relvas pediu esta quinta-feira a demissão do Governo invocando motivos pessoais e também, ao que a TVI apurou, que não pretendia sair do Governo numa possível remodelação, mas pelo seu próprio pé.

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O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares marcou para as 16:30 uma conferência de imprensa na Presidência do Conselho de Ministros.

Entretanto, uma nota enviada pelo gabinete do primeiro-minsitro dá conta que Pedro Passos Coelho aceitou o pedido de demissão apresentado por Miguel Relvas. «O Gabinete do Primeiro-Ministro informa que o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, apresentou ao primeiro-ministro o seu pedido de demissão, que foi aceite. Em face desta situação, o primeiro-ministro proporá oportunamente ao Presidente da República a exoneração do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares e a nomeação do seu substituto», lê-se numa nota à comunicação social.

Na mesma nota, «o primeiro-ministro enaltece a lealdade e a dedicação ao serviço público com que o ministro Miguel Relvas desempenhou as suas funções, bem como o seu valioso contributo para o cumprimento do Programa do Governo numa fase particularmente exigente para o país e para todos os portugueses».

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A TVI sabe que a saída de Relvas já estava acordada com o primeiro-ministro há algum tempo, mas a saída do Executivo só aconteceria depois da moção de censura apresentada pelo PS.

Miguel Relvas era um dos nomes apontados para uma possível remodelação. No PSD e CDS várias vozes pediram uma remodelação governamental.

O braço direito de Passos Coelho na coordenação política do Governo resiste há mais de um ano ao escândalo relacionado com as equivalências na sua licenciatura em Ciência Política realizada na Universidade Moderna. No fim de semana passado, o Ministério da Educação confirmava à agência Lusa que o relatório da Inspeção-Geral da Educação e Ciência estava pronto e que haveria «novidades em breve».

O jornal «Expresso» afirmava na altura que a Universidade Lusófona entregou a 18 de janeiro à IGEC a reanálise de todas as licenciaturas atribuídas com recursos a créditos, incluindo a do ministro Miguel Relvas, a quem foram dadas equivalências a 32 das 36 disciplinas por via da experiência profissional que adquiriu ao longo da vida.

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