O parlamento aprovou esta sexta-feira por unanimidade um voto de pesar pelo falecimento do pintor abstracionista Nadir Afonso, falecido quarta-feira, aos 93 anos, no hospital de Cascais.
O texto, submetido pela presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, e todos os grupos parlamentares salientou ainda o trabalho do também arquiteto ao lado de nomes como Le Corbusier ou Oscar Niemyer.
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No entanto, o voto sobre a atual situação de convulsão social e política na Ucrânia, introduzido pelo maior partido da oposição, PS, não obteve consenso.
O PCP absteve-se nas primeiras duas de quatro alíneas e votou contra as duas seguintes, ao lado de BE e PEV, relativamente ao apoio à autoridades locais com vista ao acordo de associação com a União Europeia.
Seis deputados socialistas, Ferro Rodrigues, Jorge Lacão, Sérgio Sousa Pinto, Isabel Moreira, Inês de Medeiros e Carlos Enes, optaram pela abstenção quanto às referidas duas últimas alíneas do voto.
O líder do grupo parlamentar comunista, João Oliveira, considerou «inaceitável» que o parlamento português fosse confrontado com um voto que significa «pressão e chantagem sobre as instituições ucranianas», tal como a deputada bloquista Cecília Honório que afirmou que Portugal «não tem de meter-se nas decisões dos povos e dos Estados».
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