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Passos de «bom ânimo»: «Ele facilitou-me a vida»

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Líder defendeu que não se perdem ou ganham eleições nos debates, mas...

Passos Coelho reagiu este sábado ao debate com José Sócrates. O líder do PSD não assumiu uma vitória, mas lá foi dizendo que é «importante partir agora para esta fase com bom ânimo» e chegou mesmo a considerar que José Sócrates lhe «facilitou a vida» ao abordar questões do programa do PSD.

O presidente do PSD defendeu também este sábado que é importante que o CDS-PP esclareça se está ou não disponível para governar com o PS, para que os portugueses saibam «com o que é que contam».

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Em declarações aos jornalistas, durante uma acção de campanha no mercado de Setúbal, Passos Coelho apontou o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, como o seu «adversário directo» e referiu-se ao CDS-PP como o «aliado natural» do PSD. «O PSD clarificou a sua posição nas eleições e explicou que não vai fazer um Governo com o PS. Eu acho que era importante que o país percebesse também que o CDS não está disponível para um Governo desse tipo, mas isso é com o CDS.O que é importante que as pessoas possam saber com o que é que contam dos políticos e dos partidos», defendeu.

Questionado se o CDS-PP não trata o PSD como um adversário, Passos Coelho respondeu: «Eu espero que não». Por outro lado, o presidente do PSD comentou o debate de sexta-feira com José Sócrates na RTP, com o qual disse sentir-se bem.

Questionado se esse frente a frente muda alguma coisa, Passos Coelho respondeu: «Imagine que o debate tinha corrido mal... Não se ganham nem se perdem as eleições nos debates, mas ajudam a ganhar e a perder. «Portanto», acrescentou, «claro que é importante partir agora para esta fase com bom ânimo, com a sensação de que cumprimos bem o nosso dever e de que as pessoas estão hoje mais esclarecidas sobre quais são as verdadeiras possibilidades que têm pela frente».

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Segundo Passos Coelho, o debate de sexta-feira «era um momento relevante da campanha», porque teria «a oportunidade de confrontar o chefe de Governo com as suas responsabilidades» e, ainda assim, falar do programa do PSD.

«Ele facilitou-me a vida, porque falou sobretudo do programa do PSD e, portanto, pude fazer as duas coisas com mais facilidade, e acho que isso foi importante para o país», considerou.

«Os debates fecharam-se, agora vamos fazer o debate com o país. E, nesse sentido, claro que o discurso terá de ser ajustado: tentarei ser agora um pouco mais positivo e mais directo falando ao país».

Regras mudam no Ensino Superior

Assim, o presidente do PSD considerou que se Governo decidiu mudar o acesso ao ensino superior através do Novas Oportunidades «corrige uma injustiça», mas não chega, é preciso uma auditoria externa para melhorar esse programa.

Segundo a edição de hoje do semanário Expresso, quem obtiver equivalência ao ensino secundário através do programa Novas Oportunidades vai poder continuar a concorrer ao ensino superior, mas terá «vagas adicionais», deixando de «tirar o lugar a candidatos que tenham feito o percurso no ensino regular e completado todas as disciplinas do secundário».

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Ainda de acordo com o Expresso, o Ministério do Ensino Superior anunciou, numa nota enviada para este jornal, que «as regras vão mudar já no concurso deste ano, que se inicia em Julho».

O líder do PSD escusou-se ainda a esclarecer se continuará na liderança social-democrata se perder as eleições, argumentando que nesta campanha se está «a tratar do país» e não do seu partido.

«Se não ganhar as eleições não aceito formar Governo, a questão do PSD é uma questão que o PSD tratará na devida altura, mas não é para tratar nesta campanha eleitoral, porque nós nesta campanha eleitoral não estamos a tratar do PSD, estamos a tratar do país», afirmou Pedro Passos Coelho, em declarações aos jornalistas no final de uma arruada no Barreiro.

Notícia actualizada às 15:10

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