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PS: Pedro Marques defende eleições diretas

Para clarificar a situação política criada com a disponibilidade manifestada por António Costa

O vice-presidente da bancada do PS Pedro Marques defendeu hoje a realização de diretas e um novo congresso socialista para clarificar a situação política criada com a disponibilidade manifestada por António Costa para disputar a liderança do partido.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o antigo secretário de Estado do Governo de José Sócrates escusou-se, contudo, a revelar se está ao lado do atual secretário-geral do PS, António José Seguro, ou se poderá vir a apoiar o presidente da câmara de Lisboa.

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«Mais importantes antes de estar no contar de espingardas é mostrar ao país que vamos clarificar [a situação]», disse Pedro Marques, que falava aos jornalistas no Parlamento.

E, acrescentou, a clarificação faz-se através de eleições direitas para a liderança do partido e a realização de um novo congresso.

«Neste momento, claramente, o mais importante é que se defina e que se defina rapidamente a situação política que está criada», disse.

Pedro Marques referiu ainda que trabalhou muito com António Costa, conhece as suas «características de liderança» e valoriza o seu trabalho na autarquias da capital, e que, ao longo dos últimos anos, também trabalhou com António José Seguro no grupo parlamentar.

Igualmente a favor da realização de um congresso extraordinário, o deputado Eduardo Cabrita recusou a utilização de «argumentos burocrático-administrativos».

«O debate é político, a única resposta que não é admissível é uma resposta burocrática-administrativa», sublinhou.

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Eduardo Cabrita, que é também presidente da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças, recordou ainda que nas eleições europeias de domingo os portugueses foram claros em recusar as políticas dos últimos três anos, «mas manifestamente não foram claros na concentração no PS de uma alternativa a esta política».

António Galamba corroborou também a necessidade de um congresso extraordinário, considerando que a própria direção do partido deveria reconhecer isso.

«Nenhum partido sairá forte se negar a palavra aos seus militantes», acrescentou o deputado socialista.

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