O candidato à liderança do PSD, Paulo Rangel, expressou, esta sexta-feira, «consonância» com a decisão do partido em pedir um inquérito parlamentar ao caso TVI/PT, mas considera «precipitado» antecipar cenários como uma moção de censura ao Governo, avança a Lusa.
«Acho que não devemos precipitar-nos. Primeiro vamos fazer a comissão de inquérito e o inquérito e depois, do que ela apurar, logo se verá», declarou.
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O candidato à presidência do partido considerou que, relativamente ao caso da alegada tentativa do Governo de controlar a comunicação social, o PSD «está a seguir o bom caminho».
«Estou totalmente em consonância com a orientação do Partido Social Democrata e do seu grupo parlamentar de pedir uma comissão de inquérito, sempre me pareceu este o caminho natural: audições para ver se havia indícios», afirmou.
Relativamente a consequências políticas, Rangel não colocou qualquer cenário, nomeadamente da apresentação de uma moção de censura ao Governo admitida pelo adversário na corrida à liderança do PSD, José Pedro Aguiar-Branco.
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Rangel entende que, tratando-se de uma «averiguação política, as consequências terão de ser políticas, mas só devem ser vistas no fim».
Para Paulo Rangel, ninguém deve antecipar-se à comissão de inquérito e só depois das conclusões apuradas e conhecidos os argumentos, os resultados a que chegaram e como votaram os partidos é que podem ser estabelecidas consequências políticas.
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