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Ribeiro e Castro diz que CDS-PP sair do Governo «seria um disparate»

Deputado diz que seria uma «moção de desconfiança» ao Orçamento

Ribeiro e Castro referiu-se esta sexta-feira à possibilidade de o partido sair do Governo e apoiá-lo apenas num acordo de incidência parlamentar como «um disparate». O deputado e antigo líder democrata-cristão disse que isso funcionaria como uma «moção de desconfiança» ao Orçamento.

«Considero um completo disparate. Não tem pés nem cabeça. Alias tem pés, os de quem foge Seria uma moção de desconfiança antecipada ao Orçamento», disse José Ribeiro e Castro à Lusa.

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O ex-líder democrata-cristão argumentou que «o CDS é um partido de governo e tem que agir nesse quadro».

«É sempre assim, não se pode estar dentro e fora, quem é do Governo é do Governo. E, por maioria de razão, tem de o ser num momento de dificuldade e de exigência como aquele que Portugal vive», defendeu.

Ribeiro e Castro considera «deplorável» que a hipótese de o CDS sair do Governo e apoiar exclusivamente o Executivo a partir de um acordo de incidência parlamentar tenha sido noticiado a partir da informação de «alguém pretende representar o partido, mas se esconde sob o anonimato».

«Deve ser alguém com um apelido grego. Parece que um vento grego deu na cabeça das pessoas», disse, para ilustrar a instabilidade que tal cenário implicaria.

Ribeiro e Castro não se quis alongar no comentário à situação interna do partido, que no sábado reúne no Porto os órgãos nacionais, mas afirmou que «há sinais de grande desorientação» que o preocupam.

A hipótese de o CDS sair do Governo e passar a apoiar o Executivo apenas com base num acordo de incidência parlamentar é avançada esta sexta-feira em machete pelo jornal Público.

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