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Sócrates tem «razão em querer manter obras públicas»

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Socialista Paulo Pedroso alegou que esse foi «o debate nas últimas legislativas»

O socialista Paulo Pedroso defendeu sábado à noite que o primeiro-ministro tem «toda a razão em querer manter as obras públicas», alegando que «foi esse o debate nas últimas legislativas».

«Portugal fez esse debate há um ano nas eleições legislativas e houve quem estivesse contra as grandes obras públicas e os portugueses votaram com plena consciência de que havia duas propostas em cima da mesa, uma a favor e outra contra, não percebo porque é que quem foi derrotado nessa altura não se conforma com essa derrota», considerou.

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Em declarações à Lusa, Paulo Pedroso referiu que a situação que se verifica em relação às obras públicas «tem menos a ver com as dificuldades que Portugal enfrenta e mais a ver com a tentativa de, depois das eleições, pôr em causa a decisão que os portugueses tiveram».

«Até porque como todos sabemos, pela fase do projecto em questão, não é nestes anos em que dura o PEC que existirão grandes impactos orçamentais, e trazer para cima da mesa este assunto como se fossem questões de grande peso na despesa pública de curto prazo não é uma razão é apenas um pretexto», sustentou.

Questionado sobre se concorda em que haja contenção no avanço das obras públicas, o também vereador socialista na câmara de Almada, respondeu que «tem que haver uma resposta enérgica face ao ataque especulativo», sendo a resposta um «corte em tudo o que é supérfluo».

«Esta resposta enérgica tem que ser rigorosa com todos, com os desempregados, com os beneficiários do rendimento mínimo, e tem que dar o exemplo do ponto de vista da despesa pública. Para que os portugueses percebam de um modo muito claro», destacou.

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O ex ministro do Trabalho defende que a questão essencial é que Portugal «tem que fazer de tudo, mas tudo o que for necessário para cumprir os objectivos em matéria de défice que escreveu no PEC».

Alertando para a credibilidade internacional de Portugal, Paulo Pedroso, afirmou que «o que está em cima da mesa não é saber se o TGV vai ter uma grande despesa daqui a sete ou oito anos, a questão que está em cima da mesa, neste momento, é saber se nós até 2013 cumprimos os nossos objectivos na matéria de défice e dívida pública».

«Portugal não pode falhar esse objectivo e há uma coisa que está a favor do primeiro-ministro e do PS, em matéria de défice público, este Governo e este primeiro ministro sempre que assumiram um objectivo cumpriram-no, portanto temos todas as razões para pensar que mais uma vez os vão levar a sério e vão cumprir», concluiu.

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