O PCP afirmou esta segunda-feira que vai intensificar formas de luta «urgentes» e «exigentes» pelos direitos, pela soberania e contra a submissão às grandes potências com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, dia 1 de Dezembro, refere a Lusa.
«Vamos ter que intensificar a luta pela paz e contra a subsmissão da politica externa portuguesa aos interesses das grandes potencias na Europa. Se há questão central que este tratado arrasta é cada vez mais a submissão das politicas externas e das politicas de defesa nacional dos pequenas países às estratégias grandes potencias», destacou.
Defendeu que as implicações políticas, institucionais, económicas e sociais decorrentes da entrada em vigor deste tratado colocam «novas exigências a todos os que prosseguem a luta pela democracia, pela defesa dos direitos sociais e laborais, pelo direito ao desenvolvimento económico do país, pela soberania, paz e cooperação na Europa».
Ao classificar o Tratado de Lisboa como uma «aberração democrática», o PCP responsabilizou ainda os promotores do acordo e sublinhou que o povo português desconhece por «completo as gravosas consequências» da sua implementação.
O Tratado de Lisboa foi assinado pelos 27 Estados membros da União Europeia, na capital portuguesa, a 13 de Dezembro de 2007 e entrará em vigor terça-feira.
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