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Avaliação: «Prazo de 30 dias é curto», diz ministra

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«Mas de qualquer forma vamos trabalhar para concluir esse trabalho», disse Isabel Alçada

A ministra da Educação considerou esta segunda-feira «um tempo curto» o prazo de 30 dias recomendado sexta-feira pelo Parlamento para o Governo apresentar um novo modelo de avaliação dos professores, esclarecendo que o processo poderá não ficar fechado nesse período.

«Não quer dizer que esteja fechado o processo nesses 30 dias, mas de qualquer forma vamos trabalhar para concluir esse trabalho», declarou Isabel Alçada.

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Desafiada a comentar o projecto de resolução do PSD aprovado na semana passada na Assembleia da República, que recomenda ao Governo a definição de um novo modelo de avaliação em 30 dias, a ministra apenas disse que é um tempo curto, frisando que o que está definido é a apresentação de um novo modelo nesse prazo.

Quarta-feira, haverá nova reunião no Ministério da Educação com os sindicatos, que pretendem também o fim da divisão da carreira em duas categorias (professor e professor titular), para «tentar encontrar pontos de encontro», disse Isabel Alçada, reiterando tratar-se de uma questão complexa e escusando-se por isso a avançar um ponto em particular das discussões em curso.

Isabel Alçada, que falava aos jornalistas à saída da sessão de abertura de uma conferência na Fundação Calouste Gulbenkian, dedicada ao tema «Desafios da Era Digital - Infância, Criança, Internet», anunciou também a abertura das inscrições para o Programa Magalhães, destinadas à atribuição de computadores às crianças do 1.º ano de escolaridade, num total de 100 mil alunos.

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Sabemos que há riscos»

«As inscrições vão já estar abertas esta semana para o 1.º ano de escolaridade, são 100 mil computadores», disse a ministra, acrescentando que haverá um concurso público para aquisição dos computadores. Na sequência do resultado do concurso, os computadores poderão ser entregues em Fevereiro/Março, avançou.

Durante a sua intervenção, a ministra fez um balanço positivo do Plano Tecnológico da Educação, encetado na anterior legislatura, sublinhando ser indispensável que o acesso à Internet se traduza «em acesso à informação e conhecimento».

A ministra contrariou a ideia de que as crianças têm uma natural aptidão para as novas tecnologias e que conseguem aprender sozinhas a utilizá-las, sem precisarem da ajuda dos adultos. «Sabemos que há riscos. É importante que as crianças sejam protegidas e saibam auto-proteger-se», sublinhou.

Por outro lado, alertou, «é muito importante que as crianças usem estas potencialidades educativas novas, mas que tenham o apoio dos adultos - professores e famílias - para que essa utilização seja formativa, que não seja só a brincar».

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