O candidato à liderança do PSD Pedro Passos Coelho considerou este sábado que «começa a ser excessiva a forma como o primeiro-ministro se tenta justificar sucessivamente perante todas as situações em que o seu nome aparece envolvido».
«Não receio a publicação de nenhuma escuta»
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Questionado pelos jornalistas sobre a entrevista de José Sócrates ao Jornal de Notícias de hoje, onde o primeiro-ministro disse que a comissão de inquérito ao caso PT/TVI um ataque contra ele, Passos Coelho disse que aquilo que «o Parlamento e o país precisa de esclarecer rapidamente é se esta suspeição, que existe, tem fundamento ou não».
«Quanto mais depressa o Parlamento puder fazer a sua investigação e encerrar essa dúvida, melhor para todos nós e melhor para o primeiro-ministro também», realçou o candidato à presidência do PSD.
À margem da apresentação da sua moção global de estratégia, Passos Coelho disse que se José Sócrates «não tem nada a temer, não deve com certeza ter receio que o Parlamento rapidamente, com os poderes de investigação que tem, possa esclarecer o que se passou».
«Agora se se vier a averiguar que o governo não actuou como deve ser, também tem que haver consequência políticas disso. Isso é o que aguardaremos no final dos trabalhos da comissão», sustentou.
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