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PSD faz «cobarde campanha negra», acusa Sócrates

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Primeiro-ministro reage ao cartaz da JSD, mas não acusa PSD de envolvimento no ataques do caso Freeport

O primeiro-ministro, José Sócrates, acusou esta quarta-feira o PSD de estar a alimentar uma nova «cobarde» campanha negra contra si, através da Juventude Social Democrata, com a afixação de cartazes que o tratam Pinócrates.

A declaração de José Sócrates foi feita aos jornalistas no final do debate quinzenal na Assembleia da República. «O PSD está a fazer uma campanha de cartazes, em que a JSD serve de instrumento, para me atacar pessoalmente», declarou o líder do executivo.

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A polémica começou esta tarde no decorrer do debate parlamentar em que Paulo Rangel questionou o primeiro-ministro sobre vigilâncias a magistrados no processo Freeport.

José Sócrates disse depois que idêntica campanha negra já tinha sido feita contra si pelo PSD em 2004 e 2005. No entanto, o primeiro-ministro esclareceu que a acusação que faz ao PSD está relacionada com o cartaz da JSD e não com a «campanha negra» feita no âmbito do processo Freeport.

«Já há muitos anos que o PSD faz isto. Ora, o país não carece de ataques pessoais. Lamento que um grande partido como o PSD, em vez de fazer aquilo que deve, ataca-me cobardemente, como já fez em 2004», reagiu.

Guerra de cartazes

O líder parlamentar do PSD, Paulo Rangel, reagiu e acusou o secretário-geral do PS, José Sócrates, de ter autorizado no jornal oficial do seu partido caricaturas satíricas de adversários políticos, visando membros do anterior Governo de Santana Lopes.

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«O primeiro-ministro disse neste debate que nunca permitiria cartazes satíricos [sobre adversários políticos]. A verdade é que o jornal Acção Socialista, em 2004 e 2005, sob a sua liderança e sob a direcção editorial de Augusto Santos Silva, publicou uma série de caricaturas, que são autênticos cartazes», declarou o presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

Paulo Rangel mostrou depois algumas dessas caricaturas publicadas no jornal oficial do PS sobre o ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes e sobre ex-membros do Governo de coligação PSD/CDS-PP como Paulo Portas ou Nuno Morais Sarmento.

Para Paulo Rangel, «há duas maneiras de estar na política: há as pessoas que prezam a liberdade de expressão e não se vitimizam; e há aqueles não sabem prezar a liberdade de expressão e procuram usar qualquer acontecimento para manipular e faltarem à verdade».

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