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Saída de Relvas acentua «coma» do Governo

Os «Verdes» querem ouvir Nuno Crato

O deputado de «Os Verdes» José Luís Ferreira afirmou esta quinta-feira que a demissão do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares veio «acentuar o coma» do Governo, exigindo esclarecimentos ao ministro da Educação sobre a polémica licenciatura de Relvas.

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«Esta demissão vem mostrar a fragilidade deste Governo e acentuar o estado de coma em que se encontra», disse o parlamentar do PEV, nos Passos Perdidos da Assembleia da República.

Relvas esclareceu hoje ter decidido demitir-se há semanas, em conjunto com o primeiro-ministro, e justificou a decisão com falta de «condições anímicas» para continuar no Executivo da coligação PSD/CDS-PP.

«O ex-ministro [Miguel Relvas] não disse os motivos que o levaram à demissão. Independentemente de estar ou não relacionada com a sua licenciatura e se é verdade que o ministro da Educação já tinha o relatório há dois meses, então creio que [Nuno Crato] deve uma explicação ao país, que justifique estes dois meses de relatório na gaveta», continuou José Luís Ferreira.

Para o deputado ecologista, «um relatório desta natureza não pode estar sujeito às contingências e timing do Governo».

A licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais do «braço direito» de Passos Coelho foi obtida num ano, em virtude de numerosas equivalências, facto que já levou à demissão do fundador da Universidade Lusófona, Fernando Santos Neves, e à instauração de um inquérito da Inspeção Geral da Educação, ao qual se referia o deputado do PEV.

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