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«Aqui está a varinha mágica do PS»

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Jerónimo de Sousa acusa Seguro de querer «distorcer princípio da proporcionalidade»

O secretário-geral do PCP acusou hoje o PS de querer «distorcer o princípio da proporcionalidade» e considerou que a proposta de redução do número de deputados apenas visa «fingir diferenças» num momento em que se anunciam mais «saques» aos portugueses.

«No momento em que se anunciam saques aos rendimentos dos trabalhadores, roubo aos subsídios dos reformados, mais desemprego, mais recessão, o PS, para fingir diferenças, vem afinal juntar a sua voz aos objetivos da direita», disse Jerónimo de Sousa no final de um almoço com militantes em Aveiras de Cima.

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Para o líder comunista, a proposta feita pelo secretário-geral do PS, António José Seguro, para uma redução do número de deputados na Assembleia da República, apenas visa distorcer o princípio da proporcionalidade.

«Aqui está a varinha mágica do PS, que é a redução do número de deputados, como se o número fosse o problema e não a questão da representação politica, da natureza de uma política que, unindo PS, PSD e CDS, tem vindo a arruinar a vida dos portugueses», afirmou.

Jerónimo de Sousa afirmou que António José Seguro se «engana» se pensa que irá manter a alternância pela «engenharia eleitoral», considerando que «o problema» dos socialistas é que o PCP «está a crescer», podendo ter mais representação parlamentar, o que «pode alterar a relação de forças» no parlamento.

«O PS que se cuide se pensa que é por truques eleitorais, por engenharia eleitoral, que mantém a alternância. Engana-se», advertiu, declarando que o povo português «há de» apoiar o PCP «na devida altura».

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Perante uma centena de militantes, o líder comunista acusou o Governo de ter uma tática de apresentar «às fatias, às doses», o que classificou de «inqualificável extorsão» ao povo.

Para Jerónimo de Sousa, é «falso» que as medidas apresentadas durante a semana pelo ministro das Finanças fossem uma alternativa à Taxa Social Única (TSU), sublinhando que já estavam prontas para ser aplicadas e que a estas há que acrescentar as que só serão conhecidas quando o Orçamento do Estado para 2013 for apresentado.

O líder comunista afirmou que se as mexidas na TSU foram derrotadas pela luta popular, esta tem que prosseguir para que seja possível «derrotar este colossal aumento de impostos».

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