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Austeridade: PM «está isolado e tem de recuar»

Porta-voz do PS aconselha Governo a olhar para os reflexos das manifestações deste sábado

O porta-voz do PS defendeu, no sábado, que a posição do CDS-PP sobre as alterações à Taxa Social Única (TSU) demonstra que o primeiro-ministro está isolado quanto a esta medida, mesmo dentro do Governo, e tem de recuar.

«O primeiro-ministro tem de recuar e retirar esta proposta, numa declaração ao país, o quanto antes. Tem de reconhecer que errou e recuar nessa medida. Caso contrário, reafirmamos que o PS apresentará uma moção de censura ao Governo», declarou João Ribeiro aos jornalistas, na sede nacional do PS, em Lisboa.

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Além da posição do CDS-PP sobre as alterações à TSU, João Ribeiro defendeu que «o primeiro-ministro não pode ignorar também o que aconteceu hoje» nas manifestações realizadas por todo o país que, no seu entender, reforçam a ideia de que «esta política do custe o que custar tem de chegar ao fim».

De acordo com o membro do Secretariado Nacional e porta-voz do PS, a declaração feita no sábado pelo vice-presidente do CDS-PP Nuno Melo sobre o aumento da TSU para os trabalhadores e a redução das contribuições das empresas «demonstra que o primeiro-ministro está isolado, é um homem isolado, é um homem só» quanto a esta medida.

«A conclusão que podemos tirar desta declaração de hoje do CDS-PP é que dentro do Governo há vozes contra o aumento da TSU, medida que foi anunciada solenemente pelo primeiro-ministro. Esta declaração também revela o desnorte e a desorientação que existe no Governo e o PS reafirma aquilo que o secretário-geral já disse durante esta semana: o Governo tem de recuar», reforçou João Ribeiro.

«Nesse sentido, nós respeitamos todas as manifestações, que são uma expressão de opinião, de divergência e que acontecem com respeito e sem recurso à violência», reiterou.

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