O PSD destacou esta quinta-feira que o «objeto» da comissão de inquérito ao BPN «absorve» os dois requerimentos apresentados no Parlamento e que a parte relativa à reprivatização do banco só será analisada quando este processo terminar, como pretendia a maioria.
«[A comissão de inquérito ao BPN] terá um objeto que absorve aqueles que eram propostos em cada uma das iniciativas e salvaguarda a questão que para nós era fundamental que era que os trabalhos da comissão não se vão debruçar sobre o processo de reprivatização que está em curso enquanto ele não se concretizar», afirmou o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, no final de uma reunião da conferência de líderes que analisou esta questão.
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«Portanto, criaram-se condições para que os trabalhos se pudessem iniciar com esta salvaguarda que era aquilo que nós entendíamos ser o mais importante, mas não quero também deixar de assinalar que é sempre positivo quando no Parlamento se consegue gerar um consenso desta natureza, para que o Parlamento possa cumprir esta sua missão primordial que é fiscalizar os atos do Governo e pugnar por haver transparência em todos os atos da administração e, desse ponto de vista, também é muito positivo», acrescentou.
Já o CDS-PP sublinhou que «todas as fases do processo do BPN» serão objeto da nova comissão de inquérito ao banco e que a reprivatização só será analisada quando estiver concluída, dois aspetos que eram «fundamentais» para o partido.
«Quero sublinhar o facto de ter sido possível chegar a um consenso, a um consenso que, no entender do CDS salvaguarda o ponto que para nós é essencial, que todas as responsabilidades de todas as fases do processo do BPN sejam objeto da comissão de inquérito», disse o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, em declarações aos jornalistas no final da conferência de líderes que analisou os dois requerimentos simultâneos para a constituição de uma comissão de inquérito ao BPN.
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