A campanha eleitoral está a entrar na sua recta final e olhando para estes últimos dias, pode dizer-se que já não se fazem comícios como antigamente. A estrutura que a TVI viu montar, em Braga, ocupa um terço da praça principal e o povo não entende porque se gasta tanto em tempos de crise.
«Isto tudo só para um comício, um palco deste tamanho, que mais parece um estúdio de televisão?», diz uma bracarense incrédula à passagem pelo local onde já se prepara o cenário para a reunião socialista, que terá lugar dali a poucas horas.
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Para receber Sócrates, na terra de Mesquita Machado, a organização está em campo. São 16 projectores direccionados para o palco, 30 mais pequenos sobre o público, quase 40 colunas, um ecrã gigante, uma grua, bancadas... «Quanto custa?», pergunta um transeunte.
Deste comício, a organização não revela valores, mas com a campanha o Partido Socialista prevê gastar 900 mil euros, mais 100 mil do que o PSD.
O PSD também não poupa nos comícios. Leva Quim Barreiros a Vila Nova de Gaia. «Canto para quem me paga», diz o cantor à TVI, uma certeza já antes partilhada pelo povo que na rua tem a certeza que «isto sai cara». «Paga quem trabalha, e nunca está pago», resume a dona Generosa, à janela.
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