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Jardim só não foi à manifestação porque...

... por «decoro institucional». Mas criticou quem votou «andou a votar no socialismo» e esteve presente

O presidente do Governo da Madeira declarou que não se juntou à manifestação «Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!» por «decoro institucional».

«A situação é muito difícil. Eu ontem só não me juntei às manifestações que se fizeram por todo o pais por uma razão de decoro institucional», disse Alberto João Jardim na inauguração de uma pista de motocrosse no concelho da Ponta do Sol.

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Jardim considerou que, «ao contrário das manifestações de partidos e sindicatos e outras coisas que há para aí, que vivem à custa do regime político, aquelas sim, eram manifestações legítimas, era o coração do povo a falar, porque isto atingiu limites insuportáveis».

O líder madeirense recordou que há muito tempo vinha alertando para os perigos da situação do país, dizendo várias vezes que «o regime político português ia acabar mal, não se aguentava e ia acabar sob administração estrangeira», mas foi sendo desvalorizado e criticado.

Jardim adiantou que «sempre disse que o socialismo estava a fazer loucuras e a enterrar este país», apontando que muitos dos que «andaram a votar no socialismo se calhar agora são os mesmo que agora estão a fazer manifestações».

«Defenderam um regime que não tinha solução, votaram para governos que não compreendem o que é a sociedade sem sensibilidade social, governos tecnocratas, e quando eu apareço a dizer vamos mudar isto, é preciso mudar isto, dizem que não, que é perigoso mudar», argumentou.

«Quer-se mudar, mas ao mesmo tempo tem-se medo de mudar e isto é que é espantoso, mas se não se mudar as coisas, podem fazer 20 manifestações por dia, que é pura perda de tempo», acrescentou.

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