Francisco Louçã não pode esconder que o resultado do Bloco de Esquerda na Madeira é «muito negativo», pois perdeu o único deputado no Parlamento Regional, ainda que tenham faltado uns escassos «duzentos votos». Ainda assim, promete ir «à luta».
«Não creio que o Bloco seja o maior derrotado, mas certamente temos uma derrota», começou por dizer, destacando a «fragilidade das esquerdas» na região: «As esquerdas no seu conjunto representam hoje menos de 20 por cento do eleitorado da Madeira e vivem uma situação de fragilidade, incluindo o BE que teve um resultado muito negativo».
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«O BE vai à luta sem pedir qualquer desculpa numa situação muito difícil para a Madeira e que exige muita consistência política», frisou, garantindo que não desiste, nem vê razões para abandonar a liderança do partido: «O Bloco de Esquerda teve um mau resultado e não nos escondemos atrás de retórica, vamos à luta».
«Uma derrota é uma derrota, faz parte do nosso caminho, faz parte na nossa luta, mas vamos à luta», vincou, recordando que há pouco mais de dois anos o BE ultrapassou o CDS-PP nas europeias e a liderança de Paulo Portas não foi questionada.
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