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Mário Soares foi maçon, mas deixou por ser «demodé»

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Antigo Presidente considera que políticos só devem assumir ligação se assim o desejarem

O ex-Presidente da República Mário Soares considerou esta terça-feira que «os políticos devem assumir se fazem parte de uma organização maçónica» apenas se essa for a sua vontade.

Esta é a uma das mais recentes declarações sobre a polémica que nos últimos dias tem dominada a actualidade. A relação dos políticos com a maçonaria tem suscitado várias opiniões, com Almeida Santo a protagonizar algumas das declarações mais fortes.

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«Isso é salazarismo puro. A perseguição aos membros da maçonaria é uma coisa que não tem senso no Portugal de hoje. Mas o que é que é isto? É o regresso ao Portugal mais nojento? Sinceramente», disse o antigo ministro de Estado, visivelmente indignado.

Mário Soares, apesar de defender que «não há problema nenhum» no facto de um político assumir essa condição, não deixou de defender, por outro lado, que esse anúncio depende da «consciência e do desejo» de cada um em tornar essa condição pública.

Mário Soares, que falava em Vila do Conde, à margem das comemorações dos 22 anos da Escola de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), admitiu que já pertenceu à maçonaria quando esteve em França, depois de o terem «convencido a entrar», mas, quando regressou a Portugal desistiu e actualmente não é maçon.

«Achei que a estava demodé devido aos seus rituais e ao secretismo que a envolvia», justificou ainda.

Instado sobre a existência de uma lei que obrigue os candidatos a lugares públicos a declarar a sua pertença a associações maçónicas, Mário Soares diz que essa possibilidade «não faz sentido, uma vez que essa é uma organização que tem os seus rituais», sendo que um deles é o secretismo.

Também Manuel Alegre se declarou contra uma obrigatoriedade de declaração de pertença à maçonaria, argumentando que se trata de um «atentado à Constituição».

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