O Bloco de Esquerda considera que a as conferências do Ministro das Finanças e da troka realizadas esta manhã apenas vieram confirmar a existência de um plano de austeridade «é absolutamente drástico, é de uma violência social extraordinária»
O dirigente Luís Fazenda considera que o pacote de medidas propostas pela troika vai levar a um «agravamento excepcional das condições de vida do povo português» sem que se veja que exista um «contributo das principais empreasas do país, das empresas lucrativas, e muito em especial das empresas do sector financeiro».
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«Há um contraste fortíssimo entre as dificuldades para o povo português e as facilidades para o sistema financeiro. É absolutamente inaceitável esta dualidade de critérios. É absolutamente inaceitável que a pretexto da correcção de desiquilíbrios orçamentais e de saneamento das contas públicas nós tenhamos um agravamento extraordinário da injustiça social, da desigualdade social no nosso país».
O dirigente bloquista quis também frisar que este pedido de empréstimo «poderia evitar umas reestruturação da dívida pública portuguesa», mas «na verdade não só não evita porque mantém-se o risco de dentro de um ano ou pouco mais ser necessário essa reestruração da dívida e em condições muitíssimo mais gravosas». Por isso, Luís fazenda considera que este «é um plano cheio de ambiguidades, cheio de incertezas». Recorde-se que o BE considera que o melhor caminho para Portugal sair da crise é através da renegociação da dívida pública e não com um pedido de ajuda externa, como foi o caso adoptado pelo Governo.
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