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«Orçamento é um golpe de Estado por via fiscal»

Manuel Alegre «incentiva» o Presidente a agir, está convencido que o Governo «vai cair» e avisa que os portugueses não são assim de «tão de brandos costumes»...

O ex-candidato à Presidência da República Manuel Alegre considera que o Orçamento do Estado para 2013 é «um golpe de Estado por via fiscal».

«Este orçamento é de certa maneira um golpe de Estado por via fiscal. Os portugueses estão a ser saqueados, somos uma sociedade ocupada por um verdadeiro saque fiscal. Isto põe em risco a democracia e tira a esperança a toda a gente», afirmou, em entrevista à TVI24.

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O socialista acredita que «este Governo vai cair», porque «está ferido de morte» e acredita que «é hora de incentivar o Presidente da República a agir», ou seja, a demitir o Executivo liderado por Passos Coelho.

Alegre defende que Cavaco Silva pode ainda «fazer diligências junto de outros chefes de Estado para explicar que estamos a caminhar para uma crise que não será só portuguesa, mas sim europeia e até das democracias».

Apelando ao esforço de «todos os partidos», Manuel Alegre espera a chegada de um primeiro-ministro que «fale grosso» na Europa e que «se bata pelos interesses dos portugueses», e não dos credores.

«Nós nunca pagaremos os juros, quanto mais as dívidas. Já estamos mais ou menos no estado da Grécia», avisou.

O ex-candidato à Presidência criticou Paulo Portas por «fazer fita» e alertou António José Seguro que «o PS tem de estar sempre preparado» para ir para o poder, sublinhando que os socialistas têm de «dialogar à esquerda».

Manuel Alegre destacou ainda que os portugueses «não são assim de tão brandos costumes» e que, na manifestação do 15 de setembro, sentiu que estavam todos contra os políticos, o que pode significar um «prólogo de coisas más».

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