O primeiro-ministro defendeu esta segunda-feira que toda a Europa está «interessada em que haja uma solução estável» de Governo na Grécia. Passos Coelho reconhece, contudo, que «a leitura dos resultados eleitorais não faz adivinhar um processo simples».
Em declarações aos jornalistas à entrada para a sessão de entrega do prémio Leya 2011 ao escritor João Ricardo Pedro, Pedro Passos Coelho considerou que «se houver dificuldade em gerar uma solução» governativa estável em Atenas «é evidente que a instabilidade não ficará confinada à Grécia e afetará os países todos da Europa», mas rejeitou «fazer especulação».
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«Julgo que nesta altura o que preocupará a maior parte dos países europeus é aguardar uma solução que permita a constituição de um Governo que dê estabilidade à Grécia e aos gregos, isso é o importante», respondeu, quando questionado se a nova configuração parlamentar grega poderá travar a ratificação por Atenas do novo tratado orçamental.
Em relação às eleições francesas, o primeiro-ministro considerou que «o futuro da Europa não está estritamente» ligado à eleição de François Hollande, mas «à vontade dos líderes europeus», e que «o caminho da consolidação orçamental não está em causa».
«A eleição de um novo presidente da República em França é evidente que traz mudanças, desde logo para a França, que seguirá uma linha política diferente, não vou fazer comentários sobre isso, como se compreende».
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