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Passos explica «esqueletos no armário»

Presidente do PSD diz que com a expressão utilizada esta quarta-feira de manhã se referia às PPP e às empresas públicas

O presidente do PSD explicou esta quarta-feira que os «esqueletos no armário» a que se referiu são os custos com as parcerias público-privadas e os prejuízos das empresas públicas que têm impacto no défice.

Questionado pelos jornalistas, no final da apresentação de um livro da JSD sobre opções energéticas, em Lisboa, Pedro Passos Coelho insistiu que é preciso «ter as continhas bem feitas». Caso contrário Portugal continuará «a não cumprir os objetivos» de redução do défice, avisou.

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«Até aqui, o Governo trabalhou com os números de um Estado mais restrito», mas «há fora deste núcleo das contas do Orçamento um outro núcleo importante de contas que existe mas que é preciso conhecer bem que é o das empresas públicas que dão prejuízos, o das PPP que vão começar a enviar a factura todos os anos para o Estado pagar», apontou.

«Tudo isso são esqueletos que nós temos tido num armário que se chama PPP, empresas públicas, que não têm contado para o défice até aqui, mas que agora passam a contar também», acrescentou, repetindo uma expressão que foi criticada pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.

O presidente do PSD assinalou que «essas contas» das PPP e das empresas públicas «não estavam presentes no PEC IV», chumbado em Março pela oposição no Parlamento.

Questionado se quer uma auditoria às contas públicas portuguesas, Passos Coelho respondeu que não: «O problema não é o da fiabilidade das contas, é saber se estamos a somar tudo aquilo que é preciso somar. E até aqui o Governo tem feito muito malabarismo de forma a evitar somar algumas parcelas que são importantes».

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